26 de maio de 2011

A NOVA CAPITAL DO BASQUETE


Se o futebol de Brasília está em uma situação tão crítica, decadente e constrangedora, o basquete da capital federal aparece como uma fuga para os brasilienses que, há tempos, aguardavam momentos de felicidade e orgulho adquiridos através do esporte local. Qual o rumo que o mundo esportivo do Distrito Federal vai tomar, eu não sei, pois só posso dizer o que eu vi na final do Novo Basquete Brasil...



Eu vi quase 20 mil pessoas trocarem todos e quaisquer compromissos para acompanharem quatro quartos de 10 minutos.



Eu vi mulheres e idosos torcerem como se fosse uma final de Copa do Mundo de futebol, comemorando efusivamente a cada cesta.



Eu vi torcedores gritarem e reclamarem com o juiz, mesmo sem ter a menor idéia do que significavam os gestos que ele fazia.



Eu vi uma multidão bater aquelas “baguetes” de plástico, que são mais insuportáveis do que a vuvuzela, com um só objetivo: apoiar o time.



Eu vi o brasileiro ser o mais brasileiro possível, saindo de uma final de campeonato com latinhas de cerveja na mão e buzinando feito loucos.



Eu vi, em um ato de previsão futurística, o que está por vir: uma imensidão de crianças que, por causa de um simples título, vão passar a sonhar além dos gramados e dos gritos de gol.



E por fim, eu vi o dia em que a bola laranjada triunfou e que a capital do rock, dos políticos corruptos e do céu divino, se tornou, também, a CAPITAL DO BASQUETE!



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